Está acontecendo na cidade de São Paulo, uma exposição com obras exclusivas mostrando quem são os verdadeiros protetores da Amazônia. Assim, essa ação artística faz parte da campanha da ONU, de nome “Nós >>o movimento”.

A arte em prol da natureza

Uma nova campanha lançada pela ONU traz diversas ações no Parque Ibirapuera, na capital paulistana. Dessa forma, a exposição conta com obras assinadas por Moara Tupinambá, bem como projeções. A visitação acontece até o dia 15 de setembro.

Tal projeto é uma homenagem ao Dia Nacional da Amazônia, ou seja, em 5 de setembro, quando inaugurou a amostra. De fato, ali estão expostos em colagens, os rostos daqueles que lutam por essa floresta e a preservação de sua área.

A campanha da ONU

O intuito desse movimento artístico, antes de tudo, é falar sobre as mudanças do clima no país. Além disso, ressalta a todos os cidadãos que o cuidado com o meio ambiente está ligado de forma direta a uma existência mais justa, bem como saudável.

Também retrata que essas alterações climáticas estão conectadas aos principais problemas atuais do Brasil, por exemplo:

  • Desemprego;
  • Segurança alimentar;
  • Entre outros.

Ao expor os fatos, mostra-se também a solução para todos esses desafios. E, acima de tudo, que eles são acessíveis, práticos e estão ao alcance de todos.

Esta exposição mostra as várias ações tomadas em prol da natureza em diversas regiões do Brasil.

Logo, a intenção é envolver os cidadãos na COP26, isto é, a 26ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Assim, a mesma ocorre entre os dias 1 até 12 de novembro, na cidade de Glasgow, na Escócia.

Os protagonistas do movimento em prol da conservação da Amazônia

Na primeira semana de setembro acontece a celebração do Dia da Amazônia. Então, esse ano, a ONU teve a ideia de lançar uma campanha que reúne vozes, compromissos e ações, a fim de criar um presente melhor para todos e para o meio ambiente.

Para isso, estreou no Parque Ibirapuera, rostos e histórias de pessoas que têm feito o possível para preservar a região amazônica.

A exposição tem o título de “As vozes pela Amazônia e seus recados para o mundo”. Dessa maneira, os cidadãos ali homenageados são:

  • Samilly Valadares, psicóloga e também educadora social;
  • Denis Minev, que é um dos fundadores da FAS;
  • Micaela Valentim, oceanógrafa;
  • Celina Pinayé, ativista socioambiental;
  • Valmir Ortega, geógrafo;
  • Jander Manauara, articulador sociocultural;
  • Patrícia Cota Gomes, gerente no Imaflora e coordenadora da rede Origens Brasil;
  • Hamilton Condack, coordenador presidente da RECA.

O objetivo da campanha é mobilizar o público

Imagem de criança indígena abraçando árvore

Essa iniciativa também quer fortalecer as pessoas, comunidades, organizações, bem como os líderes que têm feito a diferença em busca de um mundo melhor.

De acordo com a diretora do UNIC Rio e coordenadora do evento, é essencial colocar em pauta a preservação da Amazônia e a agenda climática do planeta.

Com isso, a missão é reforçar para as pessoas a importância dessa floresta e daqueles que estão lutando por sua conservação. A fim de que todos tenham um futuro com mais qualidade.

Nós >> o movimento

É possível ver os materiais dessa campanha, bem como a história dos homenageados no site: www.nosomovimento.com.br.

A exposição no Parque do Ibirapuera, em SP, conta com totens digitais que exibem mensagens falando sobre como o clima afeta a saúde humana e o bem-estar.

Em uma delas, mostra um texto do próprio Secretário-geral da ONU, onde o mesmo afirma que cuidar do meio ambiente é essencial para a sobrevivência do planeta.

Essa iniciativa é mais uma maneira de atrair pessoas para participar, debater e compartilhar conhecimento.

O principal objetivo da campanha, de fato, é expor quem são aqueles que têm atuado na preservação da natureza e a urgência que é a pauta da questão climática. Ainda mais com a COP26 tão perto de acontecer.

Mulheres indígenas se unem ao movimento

Algumas integrantes do ATL 2021, uniram-se à causa, a fim de expor a situação das tribos indígenas no Brasil e a conservação ambiental.

Cinco mulheres de diferentes povos (Baré, Guajajara, Iny, Kaxuyana e Pankararu) realizaram declarações sobre gênero, etnia e clima. A fim de dar mais destaque às índias no processo da COP26.

A 26ª Conferência das Partes

Os líderes de 196 nações vão se reunir na Escócia do dia 1 ao 12 de novembro para esta conferência sobre o clima.

A expectativa é que eles cheguem a um acordo, a fim de frear as mudanças climáticas e suas consequências.

Para quem não sabe, a COP faz parte da Convenção Quadro da ONU, ou seja, um acordo mundial assinado por quase todos os países para diminuir o impacto humano no clima do planeta.

Esse tratado entrou em vigor em 1994, portanto, essa é a vigésima sexta reunião desde então.

As expectativas para a COP26

O aumento do nível do mar, secas e ondas de calor já são uma realidade. Logo, as principais demandas são que os países ricos financiem formas de adaptar essas mudanças.

E também compensem de modo financeiro as consequências de tais alterações. E ajudem as nações mais pobres a desenvolver economias mais sustentáveis.

Conheça a importância da COP26

Para se ter uma ideia da sua importância, é nesse evento que o Acordo de Paris (2015) será reavaliado. Este foi, sem dúvida, um dos passos mais importantes dados pelas nações mundiais em relação às mudanças climáticas e o que fazer para evitar maiores problemas.

Os quase 200 países, de fato, concordaram em manter a temperatura média global em até no máximo 1,5º C. Assim, até o momento, o aquecimento subiu 1,2º C.

Como em qualquer acordo, para que funcione, é preciso que todas as condições se cumpram. Por isso, existem as COPs, isto é, elas servem para que todos revejam suas estratégias e cobrem medidas uns dos outros.

Os objetivos do último encontro internacional

Na 21ª COP, por exemplo, algumas metas foram colocadas em pauta e todos os participantes aceitaram:

  • Diminuir a emissão de gases do efeito estufa;
  • Investir em energia renovável;
  • Doar bilhões de dólares para ajudar os países pobres.

O acordo também inclui uma avaliação do progresso conquistado a cada cinco anos, dessa forma, o mesmo deveria ter acontecido em 2020, mas com a pandemia, foi adiado para 2021.